Pim-pam-pum

Para quem gosta de ler e de comprar livros, a Feira do Livro é uma óptima ocasião para o fazer conseguindo preços muito em conta.  Aproveito esta oportunidade para comprar leituras há muito aguardadas e outras que sei que fora desta altura dificilmente arranjarei com um preço tão em conta. 

No entanto, deixo sempre dois ou três livros (bom, às vezes quatro ou cinco) para comprar de forma aleatória. Ou porque são autores que não conhecia e quero ler, ou porque o título é cativante, ou porque a capa é bonita, ou porque está a bom preço, ou porque até já me recomendaram e eu ainda não li, ou porque a pessoa que estava à minha frente disse que leu aquele e gostou, ou porque sim, vai mesmo aquele. 

Neste artigo, partilho alguns dos livros que comprei sem saber ao que ia e o porquê. 

O Código d’Avintes

Avistei este livro na última prateleira, bem no fundo, atrás de outros que por lá andavam. O que me cativou? O nome, claro. Li e fez-me sorrir. Gostei do trocadilho e peguei-lhe para ver quem o tinha escrito e foi com surpresa que vi que tinha sido uma escrita conjunta, ainda para mais com alguns autores que eu lia em criança. Decidi trazer, mesmo sem saber do que se tratava. A única coisa que li foi o que estava na capa: «O MISTÉRIO DA INFÂNCIA DE JESUS CRISTO ACABA POR SER REVELADO NAS MARGENS DO DOURO». O que aprendi sobre Jesus Cristo que já não soubesse? Nada. O quanto eu me diverti? Muito. Uma boa sugestão para quem procura uma leitura leve e engraçada. 

O Tigre Branco

«Catarina, não querias ler um livro passado na Índia? Estou a ler um que acho que vais gostar. É sobre um empresário indiano que cont…» E aqui interrompi a pessoa. Não por falta de educação, mas porque não queria saber sobre o que era. Quem recomendou já me conhecia há algum tempo e percebeu que eu ia gostar. E não é que acertou?  
Entretanto, já há uma série baseada nesta história, mas ainda bem que li antes de a série existir. Assim, pude imaginar tudo antes de ver qualquer imagem que me fizesse «viciar» a imaginação. 

Limões na Madrugada 

O Porto na capa de um livro? 😍 
Trouxe, obviamente. Ainda por cima de uma autora que não conhecia. Li e gostei muito, mas fez-me confusão imaginar que a casa rural descrita na história é uma casa de uma pessoa que eu conheço. Não me consegui distanciar desse pensamento e quem leu este livro percebe o porquê de isso me ter afligido. Não queremos imaginar uma história destas para quem nos é querido. 

Espero que este artigo lhes motive a ler um livro de forma espontânea. Se o fizerem, vou querer saber qual foi, ou se já o fizeram, podem deixar aqui nos comentários. 👇🏼📚🤓 

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