Fantasia: os meus preferidos

Os livros de fantasia são os meus preferidos. Também gosto muito de leituras mais reais, contemporâneas ou não, baseadas em factos verídicos ou não, que me ensinem algo ou que simplesmente me façam ficar a pensar na história que acabei de ler. Mas entrar numa dimensão em que é possível entrar num vulcão na Islândia, viajar dentro da Terra, onde há todo um mundo a acontecer, e sair a norte da Sicília, ter a missão de destruir um anel poderoso e mágico, visitas de espíritos do Natal passado, presente e futuro, monstros fabricados em laboratórios, armários nos quais entramos por brincadeira e que nos levam a um outro reino… é só maravilhoso. 

Estes são aquele tipo de livros bons de ler a qualquer hora do dia, mas especialmente à noite. Adormeço muitas vezes a ler e depois continuo a história nos meus sonhos. Até já experimentei ter um caderno na mesinha-de-cabeceira, aberto na página certa e com a lapiseira preparada, mas ao fim de três segundos acordada já não me consigo lembrar com o que sonhei. Tenho noção que há pessoas a voar, dragões que conversam comigo, até já por lá andou o Chapeleiro Louco a servir chá, embora nem sequer saiba em que contexto.  

Os meus preferidos são os mais antigos. Hoje, quando precisamos de inspiração ou de ideias, facilmente perguntamos ao Sr. Google ou até viajamos com alguma facilidade e rapidez, mas, e nas épocas em que ainda não havia esta tecnologia nem formações em escrita criativa, como faziam? Onde é que os escritores arranjavam imaginação? Gostava mesmo de poder entrar numa máquina do tempo e obter respostas a estas perguntas, poder conversar com eles.  

Dos mais recentes, adoro o Harry Potter e As Crónicas do Gelo e do Fogo. Fazer a tradução e a revisão dos livros do George R. R. Martin nas diferentes línguas já deve ser um desafio e tanto, mas fazer a revisão do original, aquele que saiu da cabeça dele e que ainda não foi mexido por mais ninguém deve ser tão fácil de entender como o Chapeleiro Louco.

Uma coisa é certa: estas histórias não só imaginação. Tem muita fantasia e situações não possíveis na vida real, é verdade. No entanto, transmitem sempre uma mensagem com a qual nos identificamos, há sempre uma lição a aprender. E isso faz delas ainda mais mágicas. 🧡 

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